Júri de Certificação, de nível Básico e de nível Secundário

Os homens são como as obras de arte: é preciso que se não entenda tudo delas duma só vez.                                                                                                                                           Miguel Torga, Diário (1943).  

CONVITE

Informa-se toda a comunidade educativa que o CNO desta Escola Secundária vai realizar mais um Júri de Certificação, de nível Básico e de nível Secundário, no próximo dia 2 de Fevereiro, quinta-feira, no CRE, a partir das 17:15h.

Convidamo-lo(a) a estar presente e a partilhar connosco estes momentos particularmente significativos da vida do Centro.

A Coordenadora

Zilda Costa

Conto

As penas

Um conto hasídico da Europa de Leste

Uma mulher de língua afiada foi acusada de espalhar um boato. Quando a levaram perante o rabi da aldeia, desculpou-se:

— Não passou tudo de uma brincadeira e não tenho culpa de que as minhas palavras tenham sido espalhadas por outros.

Contudo, a vítima exigia que fosse feita justiça, dizendo:

— As tuas palavras destruíram o meu bom nome!

A mulher retorquiu:

— Retiro o que disse e, assim, anulo a minha culpa.

Quando o rabi ouviu estas palavras, percebeu que a mulher não compreendia o alcance do crime que cometera. Disse-lhe então:

— As tuas palavras só serão desculpadas depois de fazeres o seguinte: traz a minha almofada para o mercado, corta-a, e deixa que o vento leve as penas. Depois, apanha cada uma delas e trá-las de volta.

Quando tiveres feito isso, serás absolvida do teu crime.

A mulher concordou e pensou para consigo: “O velho rabi enlouqueceu de vez!” Mas, mal cortou a almofada, viu logo que as penas voaram para todos os cantos da praça. O vento levou-as para todos os lados, por sobre as árvores e para debaixo das carroças. A mulher bem que tentou apanhá-las mas, após muitos esforços, deu-se conta de que nunca as encontraria todas.

Foi ter com o rabi com algumas penas na mão e confessou:

— Não consegui apanhar as penas todas, tal como não consigo retirar tudo o que afirmei. A partir de agora, terei cuidado com o que digo, para não prejudicar os outros, pois não há forma de controlar as palavras, tal como não há forma de controlar o voo das penas.

E, a partir desse dia, a mulher só falava de forma bondosa de todos quantos encontrava.

Marian Wright Edelman

I can make a difference

New York, HarperCollins Publishers, 2005

(Tradução e adaptação)

 

Também disponível em formato de papel no CNO e na Biblioteca da ESAG.

Estudantes da FEUP a caminho do espaço

Guilherme Aresta, Daniel Carvalho e Miguel Ferreira saíram do anonimato esta semana. Tudo por causa da participação no YouTube Space Lab, o concurso organizado pela NASA, através do YouTube, e promovido pela empresa Space Adventures, pela loja Lenovo e pela Agência Espacial Europeia. Lançado a 11 de outubro, o concurso internacional tinha como principal objetivo a criação de um vídeo com uma experiência que pudesse ser testada na Estação Espacial Internacional, ou seja, num local sem gravidade.

O vídeo realizado pelos estudantes do 1º ano do Mestrado Integrado em Bioengenharia da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) já lhes valeu um lugar na semi-final do concurso. Além deles, só existe mais uma equipa portuguesa na competição, num total de 60 equipas apuradas. O período de votação nos finalistas, feito através do canal de YouTube do concurso, decorre até dia 24 de janeiro.

“A experiência tinha de estar relacionada de certa forma com a ausência de gravidade. Uma das ideias que desde logo associamos a este princípio é a experiência básica da separação da água do azeite”, admite Guilherme Aresta. “A nossa experiência também se baseia nesse princípio de densidade, mas utilizando as leveduras para a produção de álcool”, explicou o jovem estudante da FEUP. “Queríamos trabalhar um tema atual e surgiu a ideia da crise energética. Por isso pensámos no uso de leveduras na produção do etanol para combustível”, rematou Guilherme Aresta. No caso das naves espaciais, o etanol poderia servir como o biocombustível que alimentaria, por exemplo, os sistemas eléctricos.

O vídeo explica, passo a passo, a experiência com a ajuda de desenhos: as leveduras produzem etanol quando se alimentam e, segundo a hipótese dos três estudantes, se estiverem submetidas à microgravidade espacial, vão estar numa suspensão perfeita para produzir etanol, ao contrário da Terra, em que a gravidade faz com as partículas fiquem agregadas consoante a densidade que têm, o que dificulta um metabolismo mais eficiente.

Os dados estão lançados e agora é esperar pelo resultado final das votações: composta por duas categorias consoante a idade, a competição desenrola-se em três regiões do globo. A equipa da FEUP concorreu na categoria de 17-18 anos, na região da Europa, Médio-Oriente e África. Depois há mais duas regiões a concurso: Américas e a Ásia e Pacífico. A equipa passou à primeira fase de seleção, mas há dez finalistas por cada região e categoria. Os resultados vão ser conhecidos a 24 de fevereiro, altura em que serão anunciados os seis vencedores regionais, que serão premiados com uma viagem a Washington e a uma experiência de gravidade zero. (Notícias UP, 24-1-12).

Clicar para ver vídeo.

 

Fator Twist

Periodicamente, o grupo ” Unplugged”  irá publicar um facto relacionado com o ambiente para promover a reflexão e a discussão dos mesmos.

O nosso fator twist da semana é :

-Quanto custa um quilo de alumínio?

 9 mil litros de água!  

– Quanto custa um quilo de carne?

125 mil litros de água!

-Quanto custa um carro?

400 mil litros de água!

Faziam ideia? Deixem a vossa opinião e reflexão!

Exposição de painéis e fornos solares

Os formandos da Unidade de Formação de Curta Duração de Energias Renováveis gostariam de convidar toda a comunidade para assistir a uma exposição de painéis e fornos solares construídos no âmbito desta formação.

Forno Solar

 

 

 

 

 

 

 

Painéis Solares

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A exposição ocorrerá durante toda a manhã do dia 26/1 (quinta-feira) junto ao lago no exterior do bloco Sul.

Esta atividade está condicionada à meteorologia, sendo que, se houver Sol, será servida uma pequena porção de “bolo solar” (cozinhado no forno solar), por volta das 12:00.

Apareçam!

Conto

As rosas dos meus tapetes

 

Para um jovem refugiado que vive com recordações de perda e de terror, o tempo é medido em termos do próximo balde de água, do próximo pedaço de pão, e da próxima chamada para a oração. Aqui, onde tudo — paredes, chão, pátio — é feito de lama, o coração de um rapazinho ainda consegue ansiar por liberdade, independência e segurança. E aqui, onde a vida é extremamente frágil, é a necessidade que cria a força para resistir. Mas a força para sonhar vem do interior.

 É sempre o mesmo. Os jactos já me viram. Estou a correr demasiado devagar, porque tenho de puxar pela minha mãe e pela minha irmã. O terreno é traiçoeiro, cheio de crateras de bombas, e a minha mãe e a minha irmã impedem-me de avançar. Fui atingido em cheio. Quando estou prestes a morrer, ou pouco depois de ter morrido, acordo.

Abençoada escuridão. Demoro algum tempo a aperceber-me de que estou na nossa casa de lama, no campo de refugiados. A salvo. Ouço a respiração suave da minha mãe e da minha irmã perto de mim. Um galo canta. É madrugada. Talvez seja melhor levantar-me e ir buscar água antes que se forme uma fila junto ao poço.

Quando regresso com o balde pesado, vejo que a minha respiração forma nuvens. A asa de plástico crava-se na palma da minha mão e isso faz-me parar e descansar várias vezes. Quando chego a casa, lavo a cara. Um hábito inútil, já que aqui as paredes são de lama, o chão é de lama e até o pátio é de lama. É impossível mantermo-nos limpos.

Acordo a minha mãe antes de ir rezar à mesquita. Quando regresso, o pequeno-almoço está pronto. Como a minha irmã Maha ainda está a dormir, como o meu pedaço de pão e bebo o meu chá sossegado. Depois, dou-lhe um beijo na cara e vou para a escola.

Quando regresso a casa para almoçar, a cabana já está varrida. Como devagar, cortando o pão em pedaços, para o fazer durar mais. A Maha engole a porção dela e olha fixamente para a minha.

— Não — diz a minha mãe com severidade.

Mas, quando ela vira costas, dou uns bocadinhos à minha irmã. Terei de apertar a minha faixa um pouco mais.

O muezzin volta a chamar para a oração. Saio para a rua estreita, esquecendo-me de ter cuidado. Um carro passa rente a mim e buzina com força. Neste lugar, as pessoas conduzem como se os demónios as perseguissem, sem prestar atenção a quem cruzam no caminho. Penso na Maha. Ainda bem que está a salvo em casa.

Depois das orações vem a minha parte favorita do dia. Vou aprender a arte de tecer tapetes. Quando teço, posso fugir dos jactos, dos pesadelos, de tudo. Como se, com as minhas mãos, criasse um mundo que a guerra não pode atingir. Um paraíso como aquele em que o meu pai está.

O meu pai era um agricultor, sempre à mercê do tempo ou de alguém que lhe viesse roubar a terra e as culturas. Mas eu hei-de ter uma arte que ninguém poderá roubar. Enquanto for forte e válido, a minha

família nunca passará fome.

Primeiro, tenho de praticar. Alguém longe daqui possibilita a minha formação. Sou uma criança apadrinhada. Um filho adoptivo. Até me tiraram uma fotografia. Em breve serei um mestre artesão e o dinheiro

do meu padrinho já não será necessário.

Cada cor que uso tem um significado especial. Os fios que cercam a moldura na qual todos os outros fios são entrelaçados são brancos, como a mortalha em que embrulhámos o corpo do meu pai. O preto é para a noite que nos esconde dos olhos inimigos. O verde é a cor da vida. O azul é para o céu, que estará, um dia, livre de jactos. Como tudo no campo é de um castanho sujo, nunca uso o castanho nos meus tapetes.

A minha cor favorita é o vermelho. É a cor das rosas. Nunca cultivei flores. Cada pedaço de terra tem de produzir comida. Por isso, faço com que haja muitas rosas nos meus tapetes. Teço padrões intrincados de rosas, todos ligados entre si. Um jardim de beleza rodeado por uma fronteira, uma parede. Uma parede em torno de um pequeno pedaço de paraíso.

Estou tão concentrado a tecer que não ouço a respiração ofegante do rapaz que entrou na sala. É o silêncio que me desperta. Ergo os olhos e vejo toda a gente a olhar para mim. Aconteceu algo de terrível.

— É a tua irmã. Foi atropelada por um camião.

Ponho-me em pé de um salto e espalho mil fios pelo chão. Um amigo diz que os apanhará por mim. Agradeço-lhe com um aceno e corro pela porta fora. O rapaz diz-me que a Maha está na clínica e que a minha mãe está com ela. Estão a operá-la para tentar salvar-lhe as pernas. Quando chego à clínica, a minha mãe está histérica, porque quer ir ter com a filha. Há pessoas que a impedem e oiço gritos. São os meus gritos. A minha mãe vira a cabeça e o seu olhar é quase desumano. Como quando o meu pai morreu.

Tenho de ser forte. Não posso chorar. Com gentileza, afasto-a um pouco, dizendo-lhe que pode atrapalhar. As minhas palavras surtem efeito. Coloca a cabeça no meu ombro e dou-me conta do quanto cresci.

É uma altura estranha para reparar em coisas como esta. Peço à minha mãe que vá para casa e que reze pela segurança da Maha. Quando houver notícias, irei dar-lhas. Como não consigo ficar quieto, ando de um lado para o outro. Depois rezo, lembrando-me do conselho que dei à minha mãe. Rezo pela Maha e pela minha mãe. Depois rezo pelo meu padrinho que paga a operação da minha irmã e nem sequer o sabe.

Sinto-me melhor depois de rezar.

O médico aparece finalmente, com um olhar cansado. As notícias são boas: a minha irmã vai ficar bem. Tem as pernas partidas, mas vai conseguir andar de novo. Não em breve, mas um dia. Um sentimento de alívio inunda-me a face como chuva bem-vinda. Corro para casa para contar as novidades à minha mãe, que chora de alegria. Jantamos pão e água. A minha mãe corta o pão em três pedaços antes de se lembrar de que hoje somos só dois. Dá-me a parte da Maha e eu devolvo-lhe metade.

Comemos em silêncio. Cada bocadinho de pão atravessa-se na minha garganta e não há água que chegue para ajudar-me a engolir.

Exausto, deito-me no tapete de palha que faz de cama. Sem a Maha, a casa está demasiado silenciosa. Tenho muitas saudades dela e fico acordado durante muito tempo. À noite, quando sonho, sonho novamente com jactos a rasgar o tecido do céu. Mas, desta vez, a minha mãe e a minha irmã correm comigo e não me detêm. Porque, ao correr, encontramos um espaço, do tamanho de um tapete, onde as bombas não nos podem atingir.

E dentro desse espaço há rosas.

Rukhsana Khan

The Roses in my Carpets

Ontario, Fitzhenry & Whiteside, 2004

                     (Tradução e adaptação)

 

A vida

O espaço e o tempo e o tempo e o espaço…

As horas passam

E andamos sem sair do sítio.

Amamos e gostamos,

Mas por vezes  são meros enganos,

Expectativas irreais…

Vivemos momentos e  para os momentos

E as consequências são outras que tais…

A vida é feita de pequenos nadas.

Às vezes dói,  dizes não mais,

Mas voltas ao início.

É tudo um ciclo…

Um dia estás em pé, no outro dia cais.

Numb

Torneio de abertura de Badminton – 12 de Janeiro de 2012

No passado dia 12 de Janeiro de 2012, entre as 13h30 e as 18h, realizou-se o torneio de abertura de Badminton, no pavilhão desportivo da nossa escola.

Classificações:

Juvenis Masculino
1º Francisco Simões 11ºE
2º Emílio Golão 11ºE
Juvenis Feminino
1º Rita Azevedo 11ºE
2º- Eva Ferreira 11ºD
Juniores Masculino
1º Daniel Santos 11ºK
2º Miguel Basto 12ºC
Juniores Feminino
1ºFilipa Zarro 12ºA

Desporto Escolar – 21 de Janeiro de 2012

No próximo Sábado, dia 21 de Janeiro de 2012, de manhã realizam-se as seguintes atividades do Desporto Escolar:

a) Torneio de Badminton, na nossa escola, com a participação do nosso grupo-equipa de Juvenis masculinos;

b) Jogo na Escola D. Afonso Sanches, em Vila do Conde, com o grupo-equipa de Juniores masculinos, de Voleibol.

Participe com o seu apoio!

Conto

Uma chávena de chá

Um sábio japonês, conhecido pela profundidade e justeza das suas doutrinas, recebeu a visita de um professor universitário que tinha ido inquirir acerca dos seus pensamentos.

O professor universitário tinha fama de ser orgulhoso, nunca prestando atenção às sugestões dos outros e julgando-se sempre na posse da verdade.

O sábio quis dar-lhe uma lição. Para tal serviu-lhe uma chávena de chá.

Começou por deitar o chá pouco a pouco. E logo a chávena se encheu.

O sábio, fingindo não dar conta de que a chávena já estava cheia, continuou a deitar o líquido até que este transbordou e começou a molhar a toalha. O velho japonês mantinha a sua expressão serena e sorridente.

O professor universitário viu o chá a transbordar e ficou sem perceber como era possível uma tal distracção, tão contrária à norma das boas maneiras. Mas, a dado momento, não mais pôde conter-se e disse ao sábio:

— Já está cheia! Não cabe mais chá!

O sábio, imperturbável, disse-lhe então:

— Tal como esta chávena, também tu estás cheio da tua cultura, das tuas opiniões, de um amontoado de conjecturas eruditas e complexas. Como posso eu falar-te da sabedoria, que só é compreendida pelas pessoas simples e disponíveis, se antes não esvaziares a tua chávena?

 

 

 

 

                                                                                                                  Pedrosa Ferreira

                                                                                                            Educar contando

Porto, Ed. Salesianas, 1995

 

Também disponível em formato de papel no CNO e na Biblioteca da ESAG.

  

OFERTAS

A Direção da ESAG fez chegar à Biblioteca uma interessante coleção de postais antigos de temáticas variadas, e o álbum “Surrealizar” do grupo BAN, uma (já) raridade em vinil, a 33 rotações, de 1988.

Recebemos, também, do Diretor, Dr. José Caldas, o livro “O ensino secundário na Europa”, de Joaquim Azevedo, editado pela ASA, em 2000.

 

A Biblioteca agradece as ofertas.

Comer devagar emagrece

Comer devagar emagrece, concluiu um estudo desenvolvido por Júlia Galhardo, investigadora da Universidade de Bristol (Reino Unido) e alumna da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP). As conclusões valeram-lhe a atribuição do prémio Henning Andersen da Sociedade Europeia de Endocrinologia Pediátrica.

A investigadora avaliou, durante um ano, 500 jovens obesos que estavam a ser acompanhados no Hospital Pediátrico de Bristol, com o objetivo de estudar duas hormonas: a grelina (que induz a sensação de fome) e o peptídeo tirosina-tirosina (que dá a sensação de saciedade).

Os jovens foram divididos em dois grupos. A um dos grupos foi dado uma balança computorizada onde tinham de colocar o prato com os alimentos das duas refeições principais. Para além de pesar os alimentos, a balança avaliava a velocidade a que os ingeriam e alertava-os sempre que comiam demasiado depressa. Ao grupo de controlo foi prestado aconselhamento dietético e físico.

Os resultados do estudo revelaram que o grupo de jovens que utilizou a balança computorizada teve uma diminuição do índice de massa corporal significativamente superior à do grupo de controlo.

De acordo com a investigadora, nos jovens que comiam devagar, a hormona que controla a saciedade (e que estava desregulada devido a anos de maus hábitos alimentares) voltou a entrar em equilíbrio, normalizando a comunicação entre o sistema digestivo e o cérebro.

Júlia Galhardo lembra que esta informação é particularmente animadora, na medida em que aponta uma forma simples e barata de perder peso, acessível a todas as pessoas. (Notícias.up.pt, 9/1/12)

“Balas e Bolinhos 2” A Film Review (In-class writing assignment) by Pedro Vendeira, 11A

This movie tells the story of four young adults called Bino, Culatra, Rato and Tone, who get together to find a treasure. It is set on the more rural outskirts of Coimbra, Portugal, and all of the four characters have very defined characteristics, which make them very comical in their own way.
Bino is a mentally-handicapped person, who works in a construction site. Yet, this disability prevents him from doing anything right. For example, there is a point in the movie where he climbs onto a concrete mixer’s drum to make sure it’s working fine. He also has a very limited vocabulary, as he doesn’t say anything during the entire movie. He simply utters “Yo!” when he sees his friends, often hugging them and lifting them off the ground. Culatra is a pimp, often seen controlling his workers on the streets. During the movie, as business isn’t going very well, he gives motivational speeches to his hookers. He tries to make them simple so that they may understand his words, by using funny puns and basic analogies, but he usually messes up and turns them into pornographic references. Rato is a slim, short man with long hair. He is considered to be the dumbest of all, since his plans are usually very contrived and don’t make any sense. He is actually one of the simplest characters, as he has no dreams of greatness or being very wealthy. In fact, all he really wants is to own a Ferrari (despite Bino’s aspirations never being revealed). Tone is the mastermind and the leader of the group, but he’s not a very good one. He often leads the group right into various troubles during their adventure.
The script of the movie is a bit simple, but extremely funny. The first half of the movie is the “reunion” part, as all four friends get together, and plan how to get the treasure. During this part, they also meet an old friend, who is a gun dealer (played by Fernando Rocha). He knows a lot about guns, but he is often seen arguing with his wife, and he also uses a lot of expressions no one can understand. The second and the last part of the movie is the heist itself. The treasure is somewhere in the woods, and the characters have to go through a lot of trouble to find it, temporarily taking some scouts as hostages, and getting almost killed by a group of gypsies. They do find the treasure in the end, but it’s not quite what they expected.
The movie is filled with slapstick humor, swearwords and pornographic jokes, and as the friends never really agree about anything, they argue a lot. None of them really makes sense while arguing, which makes the movie even funnier. Some people think that this kind of “cheap” humor isn’t funny, which makes the movie look and sound stupid, but I think this stupidity is the very essence of the movie, and is what makes it so funny. The characters themselves are very well portrayed, and while they are clearly over-the-top, I think that the actors really nailed the whole “uncultured country redneck” feel very well.

Torneio “Compal Air” – Resultados

No passado dia 15 de Novembro realizou-se o torneio de Basquetebol “Compal Air”, com a participação de 151 alunos. Muito obrigada a todos (participantes, organizadores, colaboradores).

Classificações:

1º Lugar no Escalão de Infantis Masculinos: Francisco Rocha, 7ºB, nº10; Bruno Carvalho, 7ºB, nº4; Pedro Silva, 7ºB, nº14; Fernando Gabriel, 7ºB, nº20 (Equipa “Os Heróis”).

1º Lugar no Escalão de Iniciados Masculinos: Tito Pereira, 7ºB, nº18; André Vieira, 7ºB, nº3; António Machado, 7ºB, nº20 (Equipa “Os magníficos).

1º Lugar no Escalão de Juvenis Femininos: Sílvia Fortunato, 11ºE, nº16; Maria Barros, 11ºE, nº13; Sara Simões, 10ºL, nº24; Ana Sobrinho, 11ºA, nº3 (Equipa “As quatro”).

1º Lugar no Escalão de Juvenis Masculinos: Francisco Vilas, 11ºE, nº9; Rodrigo Nora, 11ºE, nº14; Luís Carlos, 11ºD, nº17; Francisco Simões, 11ºE, nº8 (Equipa “1, 2, 3, 4”).

1º Lugar no Escalão de Juniores Femininos: Rita Pereira, 12ºA, nº22; Catarina Brandão, 10ºB, nº9; Ana Velhote, 10ºB, nº1; Ana Miguel, 12ºI, nº3 (Equipa “Só viemos pela T-shirt”).

1º Lugar no Escalão de Juniores Masculinos: José Queirós, 11ºI, nº14; David Cunha, 11ºI, nº9; Yuran Santos, 10ºL; Bernardo Simaens, 11ºL, nº4 (Equipa “Piratas”).

 

Desporto Escolar – Atividades do dia 14 de Janeiro de 2012

No próximo Sábado, dia 14 de Janeiro de 2012:

a) realiza-se o jogo de voleibol de juniores femininos, entre a nossa Escola e a Escola Secundária José Régio, às 10h, em Vila do Conde;

b) realiza-se o curso de árbitros de Voleibol, na Escola Secundária Fontes Pereira de Melo, no Porto, entre as 9h e as 17h, com a participação de 4 alunas da nossa Escola;

c) realiza-se o curso de árbitros de Badminton, na Escola Secundária Garcia de Orta, no Porto, entre as 9h e as 17h, com a participação de dois alunos da nossa Escola.

Desporto Escolar – Jogo do dia 7 de Janeiro de 2012

Realizou-se no Sábado, dia 7 de Janeiro, de manhã, o jogo de Voleibol do desporto escolar entre a nossa Escola e a Escola Básica e Secundária do Cerco. A nossa Escola venceu por 3-0 e todos os alunos presentes comportaram-se de forma adequada e cordial. Para além das alunas convocadas para jogar, estiveram presentes um aluno como árbitro, duas alunas, para preencher o boletim de jogo e marcar os pontos e seis alunos da equipa masculina que vieram dar apoio. Tivemos também a presença de um grupo muito razoável de familiares a assistir ao jogo. Agradecemos a todos a presença e o empenho para que tudo seja recordado como um momento desportivo e saudável.

Conto

O Presente do Povo Pequeno

Um alfaiate e um ourives viajavam juntos.

Certo dia, ao crepúsculo, ouviram à distância o som de música. Caminharam mais rapidamente e a melodia foi-se fazendo ouvir, cada vez mais alegre. Esqueceram todo o cansaço da jornada e apressaram-se, para ver de onde vinha.

A lua já se erguera, quando os dois caminhantes alcançaram uma colina, de onde divisaram uma porção de pequenos homens e mulheres. Davam-se as mãos e rodopiavam com grande alegria, numa farândola animada. Cantavam ao mesmo tempo uma linda melodia.

No meio da reunião, estava sentado um velho, um pouco mais alto que os demais, e cuja longa barba branca se espalhava pela frente do seu casaco colorido. Os dois companheiros estacaram e contemplaram a festa, cheios de admiração. O velho fez-lhes sinal para entrarem também na roda, enquanto o povo pequeno abria, prazenteiramente, a roda, para dar lugar a ambos.

O ourives, mais expansivo, aceitou de imediato. O alfaiate, tímido, hesitou um pouco, mas vendo como era divertido, acabou por aderir também. A roda fechou-se, novamente, e todos dançaram e pularam, com gritos de alegria. O velho, tomando uma faca que trazia à cintura, amolou-a, olhando para os dois viajantes. Estes assustaram-se, porém não tiveram tempo de tomar qualquer atitude. O velho, agarrando o ourives, escanhoou-lhe, com grande rapidez, o cabelo e a barba. A mesma coisa sucedeu ao alfaiate.

O medo dos dois desapareceu, quando o velho, ao terminar, lhes deu uma amistosa palmadinha nas costas, como se quisesse dizer-lhes que haviam agido acertadamente, ao deixarem que lhes fosse cortado o cabelo e barba. Mostrou-lhes, depois, por gestos, um monte de carvão, mandando-os encherem os bolsos. Obedeceram, embora sem compreenderem, e foram à procura de um lugar para passar aquela noite. Ao chegarem à planície, ouviram o relógio de um convento próximo bater a meia-noite. No mesmo instante, o canto parou e tudo desapareceu, ficando apenas uma colina deserta ao luar.

Os dois caminhantes acharam um lugar coberto de palha, onde se deitaram, esquecendo-se de tirar dos bolsos os pedaços de carvão, tão cansados estavam. Um peso desacostumado fê-los acordar mais cedo, enfiaram as mãos nos bolsos para deles tirar o carvão, mas, com grande espanto, encontraram, em lugar dele, pedaços de ouro.

Agora podiam considerar-se ricos. Felizmente, o cabelo e a barba já haviam crescido. Todavia, existe gente por demais ambiciosa e, entre essa, estava o ourives. Lamentou não ter enchido mais os bolsos, assim teria o dobro do que coubera ao alfaiate. O ourives, ávido de mais ouro, propôs ao alfaiate pernoitarem mais uma vez naquela região, para voltarem a ver o povo pequeno e o velho no outeiro. O alfaiate declarou:

Já tenho o bastante e estou satisfeito! Agora vou poder casar-me e ser um homem feliz.

Mas estava pronto a esperar mais um dia pelo companheiro.

À noite, o ourives pendurou mais algumas bolsas à cintura e pôs-se a caminho do outeiro. Encontrou, como na noite anterior, todo o pequeno povo a cantar e a dançar, e o velho cortou-lhe barba e cabelo e fez-lhe sinal para que fosse buscar os pedaços de carvão. O ourives não teve dúvidas de embolsar tudo quanto cabia nos seus muitos bolsos e voltou, todo feliz; cobriu-se com o casaco e ferrou no sono. “Tanto se me dá que o ouro pese”, pensou. “Suportarei tudo de bom grado.” Adormeceu com a deliciosa antecipação de acordar milionário.

Ao abrir os olhos, levantou-se apressado, para examinar os bolsos. Mas ficou abismado quando apenas retirou deles pedaços de carvão. Decepcionado, consolou-se, pensando que lhe sobraria pelo menos o ouro ganho na noite anterior. Mas ficou apavorado quando viu também aquele transformado em carvão. Inadvertidamente, bateu com a mão na cabeça e sentiu-a lisa e calva, e assim estava o seu rosto. Reconheceu, então, tratar-se de um castigo pela sua ambição.

Enquanto isso, o alfaiate acordara e agora consolava do melhor modo possível o companheiro, banhado em lágrimas de desespero.

És meu companheiro de viagem e amigo; vais ficar comigo e gozaremos juntos da minha fortuna.

Manteve a palavra, mas o pobre do ourives teve de esconder, dentro de gorros, a sua cabeça calva, durante toda a vida.

 

Marie Tenaille (org.)

O meu livro de contos

Porto, Asa Editores, 2001

NOTÍCIAS

Novos Filmes

The Kid, Charles Chaplin / O Segredo de Licorne (Costa do Castelo Filmes) / RADIO  (Motion Picture) / Um Sonho Possível, Jonh Lee Hancock / Invictus, Clint Eastwood / Nascido para Ganhar , Gary Ross / O Nome da Rosa, Jean-Jacques Annaud.

Novos Livros

A minha vida dava um livro, Série de Biografias (6 vols) (Ernest Hemingway; Dalai Lama;Jonhn Lennom, Pablo Picasso, John Maynard Keyne; Winston Churchill).

Novo gravador/Leitor (Passe pela Biblioteca para gravar os seus velhos filmes de VHS em DVD, ao preço simbólico de 2 euros)

 – O professor Fernando Sousa ofereceu um conjunto de CDs sobre História do Século XX (Edição Jornal Público). A Biblioteca agradece.

Biblioteca: lugar de continuidade e renovação